A Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) trabalha na
identificação de variedades de mandioca que apresentem resistência à podridão
radicular, produtividade da raiz, aproveitamentos de subprodutos como tucupi e
a goma. O projeto que começou a ser desenvolvido em diversas regiões do Pará, a
cerca de quatro anos, conta com parcerias de outras instituições governamentais
como a Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) e a Embrapa.
Para a identificação das variedades, principalmente no que diz respeito à podridão da raiz, pelo menos 30 variedades foram testadas. De acordo com dados da Emater, é possível perceber que as variedades, mari, poti, kiriris e maranhense têm mostrado maior tolerância à doença que provoca queda de folha, redução do crescimento, murcha e secamento da muda. A perda é só econômica. Segundo Rosival Possidônio, técnico da Emater, especialista em mandiocultura, combinando a escolha da variedade do tubérculo para evitar as perdas na lavoura da mandioca, também é necessário associar outras práticas de manejo como a escolha da área para o plantio, evitar áreas alagadiças e fazer o controle natural da roça. “São simples tecnologias que quando adotadas fazem toda a diferença”, explica o técnico. A expectativa da Emater é que neste ano de 2014, sejam pelo menos reestabelecidas as áreas de produção de mandioca, com relação à produção e produtividade.Hoje são 300 mil hectares plantados com produtividade média de 16 toneladas. A mandioca representa a mais importante cultura alimentar no Pará, só este ano deverão ser colhidas cinco milhões de toneladas de raiz. A cadeia da cultura gera em todo o Estado, 200 mil empregos, sendo que 95% do que é produzido é consumido no Pará. “O propósito da Emater é aumentar a produtividade por hectare, mas sem aumentar a área plantada”, conclui Possidônio. AP | |
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Emater trabalha para aumentar a produtividade de mandioca no Pará
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