Operação Filisteu desmonta esquema de corrupção em Parauapebas |
Ação foi deflagrada nas primeiras horas desta terça-feira com o objetivo de investigar irregularidades em licitações, emissão de notas fiscais frias e desvios de recursos públicos.
Mal o dia começava nesta terça-feira (26) em Parauapebas e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado (MPE) saia às ruas da cidade para colocar em curso uma mega operação de busca e apreensão de documentos e equipamentos que teve como alvo pelo menos 17 endereços, entre pontos comerciais, casas de vereadores, Câmara Municipal e Prefeitura.
A ação também resultou na prisão do vereador Odilon Rocha de Sansão, do PMDB, e do empresário Edmar Cavalcante, conhecido como “Boi de Ouro”, dono de um supermercado. Os mandados de busca e apreensão, bem como os de prisão foram expedidos em Belém pela desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia, do TJPA, em desfavor da prefeitura municipal, cujo titular é o prefeito Valmir Queiroz Mariano (PDT) e, em desfavor da câmara, pelo juiz da comarca de Parauapebas, Libio Araújo Moura.
O Gaeco esteve na Câmara Municipal de Parauapebas e chegou a forçar as portas dos gabinetes de vários vereadores, entre eles Odilon Sansão, o mesmo que declarou que os edis não conseguem viver com o salário que ganham, do que decorre o ‘risco’ de serem cooptados por supostos esquemas de corrupção. A declaração repercutiu nas redes sociais e demais meios de comunicação de todo o País.
A equipe do MPE também revirou o gabinete do diretor administrativo da Câmara, José Alves, e ainda do vereador Josineto Feitosa, do Solidariedade. Na residência de um outro vereador, os promotores do Gaeco teriam encontrado uma arma.
A entra no prédio da prefeitura esteve vedada ao acesso de funcionários e da comunidade até o meio-dia de hoje. Ainda não é certa a realização da sessão no Plenário da Câmara, como ocorre todas às terças-feiras. A operação recolheu documentos no gabinete do prefeito, na Procuradoria Geral do Município e na Secretaria da Fazenda Municipal.
A Operação Filisteu faz referência a uma nação dos tempos bíblicos (os filisteus) conhecida por sua brutalidade e falta de escrúpulos. Uma vez deflagrada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, a operação passou a desmontar um esquema criminoso decorrente de fraudes em processos licitatórios e superfaturamento de terrenos desapropriados pela prefeitura de Parauapebas, emissão de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos que seriam posteriormente distribuídos entre membros da câmara e um grupo de empresários locais.
Outro alvo da operação foi a casa do ex-presidente da câmara municipal, Josineto Feitosa de Oliveira, onde o Gaeco apreendeu documentos e equipamentos que serão periciados.
A Operação Filisteu está sendo executada pela promotoria de Parauapebas, tendo à frente os promotores de Justiça, Hélio Rubens, Paulo Morgado Junior, Fanklin Jones e Eduardo Falessi. Pelo Gaeco atuam os promotores de Justiça, Milton Menezes (coordenador), Harrison Bezerra, Arnaldo Célio de Azevedo, Raimundo Aires, Daniel Barros e Augusto Sarmento e pelo Núcleo de combate a corrupção, o procurador de Justiça, Nelson Pereira Medrado.
(CTonline, com informações do MPPA e do blog do Zé Dudu)
Mal o dia começava nesta terça-feira (26) em Parauapebas e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado (MPE) saia às ruas da cidade para colocar em curso uma mega operação de busca e apreensão de documentos e equipamentos que teve como alvo pelo menos 17 endereços, entre pontos comerciais, casas de vereadores, Câmara Municipal e Prefeitura.
A ação também resultou na prisão do vereador Odilon Rocha de Sansão, do PMDB, e do empresário Edmar Cavalcante, conhecido como “Boi de Ouro”, dono de um supermercado. Os mandados de busca e apreensão, bem como os de prisão foram expedidos em Belém pela desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia, do TJPA, em desfavor da prefeitura municipal, cujo titular é o prefeito Valmir Queiroz Mariano (PDT) e, em desfavor da câmara, pelo juiz da comarca de Parauapebas, Libio Araújo Moura.
O Gaeco esteve na Câmara Municipal de Parauapebas e chegou a forçar as portas dos gabinetes de vários vereadores, entre eles Odilon Sansão, o mesmo que declarou que os edis não conseguem viver com o salário que ganham, do que decorre o ‘risco’ de serem cooptados por supostos esquemas de corrupção. A declaração repercutiu nas redes sociais e demais meios de comunicação de todo o País.
A equipe do MPE também revirou o gabinete do diretor administrativo da Câmara, José Alves, e ainda do vereador Josineto Feitosa, do Solidariedade. Na residência de um outro vereador, os promotores do Gaeco teriam encontrado uma arma.
A entra no prédio da prefeitura esteve vedada ao acesso de funcionários e da comunidade até o meio-dia de hoje. Ainda não é certa a realização da sessão no Plenário da Câmara, como ocorre todas às terças-feiras. A operação recolheu documentos no gabinete do prefeito, na Procuradoria Geral do Município e na Secretaria da Fazenda Municipal.
A Operação Filisteu faz referência a uma nação dos tempos bíblicos (os filisteus) conhecida por sua brutalidade e falta de escrúpulos. Uma vez deflagrada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, a operação passou a desmontar um esquema criminoso decorrente de fraudes em processos licitatórios e superfaturamento de terrenos desapropriados pela prefeitura de Parauapebas, emissão de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos que seriam posteriormente distribuídos entre membros da câmara e um grupo de empresários locais.
Outro alvo da operação foi a casa do ex-presidente da câmara municipal, Josineto Feitosa de Oliveira, onde o Gaeco apreendeu documentos e equipamentos que serão periciados.
A Operação Filisteu está sendo executada pela promotoria de Parauapebas, tendo à frente os promotores de Justiça, Hélio Rubens, Paulo Morgado Junior, Fanklin Jones e Eduardo Falessi. Pelo Gaeco atuam os promotores de Justiça, Milton Menezes (coordenador), Harrison Bezerra, Arnaldo Célio de Azevedo, Raimundo Aires, Daniel Barros e Augusto Sarmento e pelo Núcleo de combate a corrupção, o procurador de Justiça, Nelson Pereira Medrado.
(CTonline, com informações do MPPA e do blog do Zé Dudu)
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