Sandro Silva e Gilvan Rodrigues vieram ao município procurar trabalho. |
Em uma viajem nem um pouco confortável o pinto, Sandro Siqueira Silva, 39 anos e o quase mecânico Gilvan Rodrigues da Silva, 22, ambos maranhenses, residentes em Caxias (Ma), chegaram a Parauapebas clandestinamente no vagão do trem de ferro da companhia Vale.
Os mesmos foram pegos pelos seguranças da empresa quando tentavam deixar o local após viajarem toda noite no fundo do vagão de um dos trens acabava de chegar de São Luis.
Após serem alimentados pela equipe de segurança da área de estocagem de minério, onde os viajantes clandestinos foram parar, os mesmo foram entregues a guarnição e trazidos para delegacia.
Ouvido pela reportagem, os dois amigos disseram que antes de pegar carona no trem, ele teriam caminharam cerca de 48 quilômetros a pé, cansados ariscaram a carona para vir a procura de serviço no município de Parauapebas, pois na região onde vivem seus familiares, serviço está escasso. “Tenho família e dois filhos e preciso arrumar serviço para dá o sustento a eles”, disse Sandro Siqueira.
Já Gilvan Rodrigues, disse que entende um pouco de mecânica, e que precisa mandar dinheiro para sua família. “Não tenho mulher e nem filhos, mais tenho pai e mãe que dependem de mim”, lembrou.
Perguntados se os mesmos tinham passagem pela polícia do maranhão, ambos disseram que sim. Sandro Siqueira, disse que já tinha sido preso por bebedeira, Gilvan Silva, por brigar entre família. Perguntado pela reportagem que crime eles haviam cometido ao pegar carona sem o conhecimento do maquinista, os policiais responderam que nenhum, mais por questões de segurança, os dois ficariam detidos na delegacia para averiguação de seus nomes junto ao sistema INFORSEG, não havendo nada contra eles os mesmo serão liberados.
O inspetor de segurança da empresa Vale, não quis gravar entrevista, in-onff, disse que a Vale se preocupa com a integridade física das pessoas, que em 2013 um viajante clandestino escapou de ser soterrado dentro do contêiner do trem quando e mesmo era recarregado com minério, por pouco o homem não morreu. (Caetano Silva)
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