Cliente poderá usar terminais de qualquer instituição bancaria. |
A ideia é reduzir custos e ganhar
eficiência. Ao dividir o mesmo terminal, as instituições financeiras
diminuirão gastos com transporte de valores, segurança, equipamentos e
manutenção. Para o cliente, a vantagem será a multiplicação de postos de
autoatendimento, já que ele poderá usar a rede de todos os bancos. O
correntista não precisará pagar qualquer taxa extra pela unificação
desses serviços.
De acordo com fontes do mercado, falta
apenas a aprovação da operação pelo conselho de duas instituições
financeiras para viabilizar o redesenho legal da TecBan. Os executivos
do setor decidiram copiar o modelo da Visanet, empresa criada pelos
bancos para gerir as operações com cartão de crédito. Assim, cada banco
terá uma participação por cotas. Essa divisão alterará a formação atual
da TecBan. A avaliação é que o peso de cada instituição financeira que
já participa empresa está defasado.
Segunda fase: crédito consignado
Os bancos chegaram até a pensar em abrir
o capital da TecBan com uma oferta inicial de ações (IPO, sigla em
inglês), mas voltaram atrás. Para capitalizar a empresa, resolveram que
cada instituição deverá pagar pelos serviços.
No início, será oferecido um pacote
básico com saques, extratos e depósitos. Depois, com a atualização
tecnológica, poderão ser feitas outras operações como, por exemplo,
crédito consignado.
A pressão para o compartilhamento
aumentou depois que Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil se uniram.
Além de dividir o terminal, os dois bancos oficiais montaram um
programa conjunto de compras para barganhar preços menores. Um dos focos
é a aquisição de plástico para fazer cartão de crédito. O BB também se
aproximou do Bradesco para dividir operações ao usar a Elo. As
estratégias mostraram aos concorrentes que o banco que ficasse isolado
perderia competitividade.
Fonte: O Globo
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