sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Pacajá: Médica cubana entrará na Justiça

A médica entrará com uma ação trabalhista na Justiça
A médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos no município paraense de Pacajá, entrará com uma ação trabalhista na Justiça do Pará para pedir indenização por danos morais e receber a diferença do salário de R$ 10 mil oferecido pelo governo brasileiro que, segundo a médica, não foi pago a ela durante os quatro meses em que trabalhou no País. O anúncio foi feito ontem pelo líder do DEM, Mendonça Filho (PE), e o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Ramona afirma que recebia apenas US$ 400 por mês e outros US$ 600 seriam depositados mensalmente em uma conta em Cuba e entregues aos profissionais somente após o término do contrato com o governo brasileiro. Segundo Ronaldo Caiado, a ação será preparada pela assessoria jurídica do DEM e será protocolada nessa sexta-feira na Justiça trabalhista do Pará.

De acordo com o deputado, na ação, Ramona, além do ressarcimento, alegará danos morais, sob o argumento de que teve a honra atingida por ter sido "discriminada" em relação aos médicos de outros países. "Essa peça processual está sendo montada. Vai ser dada entrada no fórum do Pará ação trabalhista e também por danos morais para que ela seja ressarcida não só do diferencial de R$ 9 mil por mês que ela não recebeu, mas também todos os direitos trabalhistas, como FGTS, e também danos morais", afirmou Caiado.

De acordo com o parlamentar, se a Justiça deferir o pedido, Ramona receberá pelo menos R$ 36 mil, o equivalente aos R$ 9 mil que ela deixou de obter em quatro meses de atuação no programa Mais Médicos. "Paralelo à ação de Ramona, o Democratas (DEM) vai protocolar também representação para que o Ministério Público do Trabalho entre com uma ação coletiva para que todos os cubanos contratados para atuar no Brasil possam receber o percentual do salário que foi para Cuba", concluiu Caiado.

"Fui enganada pelo governo de Cuba. Fizeram-me assinar um contrato com um valor e quando vim para cá e falei com outros médicos colombianos e venezuelanos soube que eles estavam recebendo R$ 10 mil", contou ela. 

Fonte: (http://www.oxingu.com)

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