quinta-feira, 30 de abril de 2015

Aterro controlado da prefeitura é revitalizado

Fotos: Edivan Xavier

Quarenta e oito mil metros quadrados são as metragens onde está sendo revitalizado o novo aterro controlado do município de Parauapebas, décadas atrás, o lixo doméstico era misturado com entulhos, galhadas, ossadas também eram adicionadas no antigo lixão municipal. Localizado numa área montanhosa na margem esquerda do Rio Parauapebas, essa prática criminosa durou décadas.

O lençol freáticos e grande parte da bacia hidrográfica que abrange afluentes e o próprio rio, recebia liquido escuro (churume), que descia ladeira a baixo caiando dentro do espelho d’gua que serve como captação para milhares de famílias, servidas com água potável direto em suas torneiras.

A Nova gestão da Prefeitura de Parauapebas através da Secretaria Municipal de Urbanismo (SEMURB) retira o aterro e recicla com a ajuda de máquinas e 290 pessoas, depois de concluí o processo os dejetos são cobertos com camadas de argilas em outra área de seis hequitáres, observado a legislação ambiental vigente.

Com tecnologia de ponta, custo mensal de R$ 1.200.000,00, e doze filtros construídos com material resistentes fazem a contenção de gás e bombeiam numa profundidade de 50 metros o liquido escuro até chegar a vários tanques de contenção que mais tarde á água servirá para irrigar a vegetação plantada na borda e na parte superior, a lama que fica no fundo dos tanques é enterrada no aterro controlado.
A partir da administração do prefeito Valmir Mariano, leis que norteiam a legislação ambiental estão sendo cumpridas e com isso o município de Parauapebas é visto como um dos que servem de modelo para o país. O aterro controlado municipal oferece condição de segurança e higiene, além de destinar corretamente as 11 mil toneladas que são recolhidas por mês da população através de uma frota de mais de cinqüenta veículos envolvidos no processo de coleta do lixo doméstico, e outra dezenas de caminhões que fazem a coleta através de empresas privadas, sistema de pesagem e monitoramento são um dos pontos alto do processo de implantação do projeto público do aterro controlado.
Uma cerca viva com uso de árvores plantadas na parte baixa do aterro sanitário garante instabilidade para o aterro (TALUDE), raízes servem de filtros naturais para enxurradas e possíveis erosões.
Queima do gás produzido com a combustão dos produtos enterrados é um dos artifícios do aterro controlado municipal, servidores públicos municipais da SEMURB- Engenheiro Ambiental Sávio Rodrigues Galaca e colegas ajudam a atual administração também em outros afazeres, área está quase toda coberta com capim, vegetação rasteira e pequena floresta com plantação da árvore eucalipto, outra novidade é o restaurante que serve alimentação para quem desejar, sem a preocupação dos fortes odores, pássaros abutres (URUBUS), quase não são vistos entre o lixo.

O titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbano (SEMURB), André Rosa, faz previsão para os próximos seis meses iniciar projeto piloto de criação de zona livre e funcionamento de bosque público municipal. “ A população precisa de um lugar para ver animais e pássaros em comunhão com a natureza, estamos trabalhando para implantar essa ação benéfica para o município de Parauapebas”, assegurou.

Algo inovador é a parceria entre empresas que realizam podas e consomem entulhos e galhadas, a empresa de energia elétrica CELPA, é responsável em fazer o corte das árvores debaixo da rede elétrica. As cerâmicas recolhem madeiras cortadas por servidores público municipal para uso de fornos na atividade de fabricação de telhas e tijolos.

Mais novidade são drenos e tubulação para escoar liquido (churume), numa profundidade de mais de cinqüenta metros e o deposita em tanques com capacidade para mais de três milhões de metros cúbicos, para isso uma nova área para aterro sanitário novo está licitado, bairro situado na VS-10 é novo endereço do empreendimento sanitário.
 
(Edivan Xavier e Caetano Silva)

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