A vítima recebeu uma descarga de 34 mil volts |
O Eletricista Genilson Gonzaga, 28 anos de idade, faleceu, quando realizava a manutenção e troca da canela (Fusível) da rede elétrica na localidade Três Voltas, zona rural de Parauapebas, distante cerca de 30 quilômetros do Centro da Cidade.
O fatídico aconteceu por volta das 11h30 da manhã de domingo 17, quando em companhia de mais dois colonos Genilson Gonzaga, tentava reativar a energia elétrica da área que faltou havia quatro dias.
Casado com Edina Conceição Morais, com quem tinha três filho, o eletricista, como de costume, teria saído de casa logo cedo atendendo o chamado para mais uma vez restabelecer a energia elétrica que havia faltado naquela área.
“Meu marido me avisou que ia lá, mas voltaria logo, e saiu, mais quando ele disse isso eu senti algo estranho e corri até a porta para pedi que não fosse, mas não o vi mais, minutos depois recebo a noticia do que havia acontecido com ele”, contou chorando a viúva.
A reportagem esteve no local, conversou com os dois companheiros da vítima, os mesmos contaram que sempre que faltava energia na redondeza era Genilson Gonzaga que era chamado para resolver. “Ele chegava em sua motinha já com a vareta e trocava o fusível da canela e logo a energia estava estabelecida. Mais desta vez foi diferente quando ele bateu a canela em vez de normalizar, saiu fogo para todos os lados e quando percebi ele tinha sido arremessado para longe”, contou o amigo da vítima.
Segundo informações não oficiais, na rede elétrica passa 34 mil volts, embora Genilson Gonzaga já tivesse experiência naquele tipo de serviço, naquele dia o mesmo estava despreparado, calçava uma bota de couro velha, não de borracha, e usava uma luva de borracha com capacidade para até 17 mil volts e não 34 mil.
Nos primeiros levantamentos no corpo da vítima realizado pela equipe de remoção do IML, observou-se que Genilson Gonzaga, recebeu uma alta descarga elétrica vindo a queimar os pés do mesmo, deixando ainda o corpo da vítima roxo.
O perito do IML esteve acompanhado o levantamento, mas não foi possível realizar pericia, uma vez que o corpo da vítima havia sido retirada do local pelos companheiros.
Após levantamento de praxe realizado pela equipe e o investigador Max, o corpo da vítima foi conduzido para exame de necropsia no IML.
(Caetano Silva)
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