Frente aos desastres ambientais provocados por rompimento de barragem, em região de exploração de minérios, o governo municipal considera importante manter a fiscalização nessas áreas, para garantir a segurança do meio ambiente e dos moradores que vivem no entorno. No fim de 2016, a Vale entregou à Prefeitura de Parauapebas o Plano de Atendimento a Emergência em Barragens de Mineração (Pabem).
A visita de terça-feira faz parte de um cronograma de trabalho da empresa, com os órgãos técnicos, para ampliar o conhecimento e aprimorar o sistema de segurança das barragens. Michael Gomes ficou satisfeito com os procedimentos e tecnologia dos sistemas empregados nas barragens da mineradora. “Viemos conhecer o sistema de barragens e a nossa avaliação é muito positiva com tudo que vimos. Temos a proposta de reforçar essa parceria em favor da população do município”, afirma o secretário.
A opinião de Michael é compartilhada por Valvir Nogueira. “Saio daqui com a certeza de que nossa população está segura no que se refere à segurança dessas barragens”, avaliou ele. Sobre as barragens da Vale no Pará As operações da Vale no Pará têm hoje dez barragens e sete diques cadastrados no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Dessas estruturas, sete estão em Parauapebas, cinco em São Félix do Xingu, quatro em Marabá e uma em Canaã dos Carajás.
As barragens são classificadas seguindo dois critérios do DNPM: categoria de risco (CRI), associado à gestão, monitoramento e documentação e dano potencial associado ao meio ambiente, infraestrutura e populações próximas (DPA). Pela combinação entre categoria de risco e dano potencial associado, as barragens recebem uma classificação de “A” até “E”. Isso significa que uma barragem com baixo risco e baixo dano associado recebe a nota E, enquanto que uma com alto risco e alto dano recebe nota A.
(Anderson George Assessoria de Comunicação | PMP Fotos: Bruno Cecim | PMP)
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