José Rodrigues de Castro, 34 anos de idade, natural de Araguatins (TO), foi encontrado morto com um tiro no peito, na manhã de sexta-feira, 18, caído no pé da cerca de arame aos fundos do lote 04, da localidade Barro Preto 85 quilômetros do centro de Prauapebas, mais precisamente na Vila de assentamento denominada Alto Bonito.
Segundo informações apuradas no local pela reportagem, a vítima havia saído da casa de um irmão dele por volta das 16 horas, com uma espingarda de ar comprimido adaptada para o calibre 22, dizendo que iria caçar.
Na manha seguinte sexta-feira, 18, o corpo de José Rodrigues foi encontrado a 5 quilômetros da residência de seu irmão. O achado macabro se deu através do colono Nilton Nunes Bezerra, 69 anos de idade, dono da propriedade. De acordo com Nilton Nunes, pela manhã ele saiu de casa por volta das 09h00 para ir até sua roça quebrar uma espigas de milho para suas galinhas e após caminhar cerca de 300 metros em um caminho a beira da cerca de arame se deparou com um homem caído.
"Pensei que ele estava dormindo ali. Ainda chamei ele é quando me abaixei foi que percebi que o mesmo estava morto", contou o colono. Em seguida ainda segundo seu Nilton Nunes, ele procurou a PM na Vila Alto Bonito, e como não encontrou, comunicou o caso ao administrador da Vila.
Entretanto somente por volta 17h30, o achado foi comunicado para a Polícia Civil e IML, em Parauapebas. Ao tomar conhecimento do caso o delegado plantonista Fabricio Andrade, designou a investigadora Fátima Oliveira para que fosse até a localidade acompanhada da equipe do IML para realizar os procedimentos cabíveis e a remoção do corpo para exames de necropsia no Centro de Perícia Científica Renato Chaves de Parauapebas. Quanto ao ocorrido, a família e amigos da vítima acreditam que José Rodrigues possa ter sido morto acidental ao tentar passar por baixo do arame, com a arma municiada instante em que sua espingarda disparou contra ele que sozinho agonizou ate a morte com o tiro que ayingiu seu peito.
O dono da propriedade e alguns parentes da vítima estiveram na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas onde foram ouvidos em depoimento.
A região onde ocorreu o caso é conhecida como área do contestado, uma vez que pertence a Marabá, mas como fica a quase 200 quilômetros de distância da sede daquele município, toda região é atendida por Parauapebas. (Caetano Silva)
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